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6 • A Revista Oficial da Terapia Holística

Mas, nos dias de

hoje, em plena “era do

self

”, basta um simples

celular com câmera para

ter à mão mais este

recurso terapêutico.

Af inal ,

não

buscamos

qualidade

técnica nas fotografias,

mas sim, o quanto de

EMOÇÕES despertam

.

Minha contribuição

pessoalaestejávastoleque

de opções terapêuticas é

o de fotografar e filmar

TAMBÉM no próprio

consultório.

É um recurso

interessante para casos

onde a auto-imagem está

distorcida...

Como,porexemplos,

pessoas que se percebem

excessivamente magras

e/ou gordas, ou que não

encontrem beleza física

em si...

Muitos

sequer

se reconhecem nas

fotos, especialmente ao

escondermos o rosto...

Existe procedimento

de estúdio que podem ser

terapêuticos em si.

Como,

por

exemplos,

ensaios

fotográficos de beleza

em que estimulamos

a

auto-estima,

o

“empoderamento” da

pessoa atendida.

C o m u m e n t e ,

associo a Arte do Teatro

como reforço lúdico.

A “

teatralidade

” é mais uma opção a se somar

às sessões fotográficas (e também terapêuticas...),

disponibilizando fantasias que representem entes

mitológicos e/ou esteriótipos de nossa sociedade.

O Cliente escolhe as que mais lhe chamaram e

atenção (seja por atração ou repulsão...) e veste, tanto

a roupa, como também as cacarterísticas que atibui à

Personagem, sendo estimulado a vivenciar as emoções

que a fantasia desperta e criar histórias relacionadas.

Em alguns casos, tal qual os indígenas que

pintam os corpos para despertar seus “potenciais

ocultos”, apliquei pintura corporal em Clientes...

Aplico desenhos, utilizando tintas solúveis em

água, tanto de padrões gráficos de diversas culturas

milenares (marajoaras, célticos, chineses, africanos...),

quanto trajes da “nova mitologia”, ou seja, os atuais

“super heróis”, que são a versão moderna dos serems

mitológicos ancestrais (esta é uma excelente pauta que

pretendo abordar em futuros artigos...).

Claro que a situação acima descrita exige algumas

habilidades artísticas do Terapeuta, mas que podem ser

aprendidas ou substituídas por acessórios disponíveis

em lojas de fantasias.

Por sinal, máscaras de carnaval e de personagens

também são instrumentos lúdicos que facilitam aos

Clientes extrapolarem o racional e vivenciarem mais

livremente aspectos ocultos de personalidade que

“projetem” nestas “personas”.

Um recurso interessante é customizar as

máscaras, com fotos de pessoas reais.

Ao vestir o rosto, por exemplos, da mãe, do pai,

ou de outra figura significativa de sua vida, o Cliente

pode vivenciar estes papéis, passando a compreender

de forma mais profunda e emotiva a dinâmica destas

relações pessoais.

Os resultados costumam ser mais profundos

e significativos por estes meios, se comparados às

técnicas de conversação tradicionais.

Também utilizo a Arte como alternativa visual aos

símbolos do I Ching ou do Tarô, os quais aceito como

espelhos arquetípicos em que a Clientela projeta o seu

momento psíquico.