O que está mudando e como o CRT prepara você para 2026
O setor da Terapia Holística e Integrativas segue em franca expansão no Brasil. Nos últimos anos, o reconhecimento das práticas complementares em políticas públicas e o fortalecimento da autorregulamentação profissional vêm consolidando o espaço da categoria.
Enquanto projetos de lei, normas estaduais e municipais avançam em diversas regiões do país, o CRT – Conselho de Autorregulamentação da Terapia Holística reforça seu papel como referência ética e técnica para a profissão.
Panorama legislativo atualizado
As Práticas Integrativas e Complementares (PICS), reconhecidas pelo Ministério da Saúde desde a Portaria nº 971/2006, continuam sendo ampliadas em todo o território nacional. Recentemente, estados como Paraná e Sergipe e municípios como Belo Horizonte aprovaram leis e projetos que fortalecem a presença das terapias complementares no SUS, inclusive estendendo o atendimento a pessoas com deficiência e programas de reabilitação.
No entanto, a profissão de Terapeuta Holístico ainda não possui regulamentação federal específica, o que torna essencial o papel das entidades de autorregulamentação, como o CRT.
Essa lacuna legal cria espaço para iniciativas sérias e éticas que assegurem padrões de qualidade, ética e boas práticas, princípios já estabelecidos nas NTSVs – Normas Técnicas Setoriais Voluntárias elaboradas pelo CRT.
As NTSVs como marco de credibilidade
As NTSVs são instrumentos técnicos criados para garantir coerência e excelência na atuação do Terapeuta Holístico.
Entre as principais, destacam-se:
- NTSV-TH 001 — Código de Ética da Categoria dos Terapeutas Holísticos, que define valores, responsabilidades e condutas esperadas;
- NTSV-TF 002 — Terapia Floral: Boas Práticas para Preparação e Utilização, que padroniza procedimentos e assegura segurança e qualidade.
Essas normas voluntárias são baseadas em padrões internacionais de autorregulamentação e representam um diferencial competitivo e institucional para os credenciados.
O impacto das novas regulamentações
Além das portarias e leis locais, a Anvisa vem aprimorando a regulamentação de produtos de uso tradicional, como essências florais e fitoterápicos, garantindo parâmetros sanitários mais claros para práticas integrativas.
Esse cenário reforça a importância de o terapeuta atuar de forma qualificada e atualizada seguindo orientações técnicas e éticas para garantir segurança ao cliente e legitimidade à profissão.
Autorregulamentação: o caminho da valorização
Diante da ausência de uma lei federal, a autorregulamentação profissional torna-se a via mais sólida para fortalecer o setor.
Ser credenciado ao CRT significa adotar padrões reconhecidos nacionalmente, demonstrar ética, profissionalismo e compromisso com a qualidade do atendimento.
O Conselho continua liderando iniciativas de formação, divulgação e valorização da categoria, além de promover campanhas educativas, eventos e materiais técnicos que ampliam o reconhecimento público das Terapias Holísticas no país.
Prepare-se para 2026
O ano de 2026 será marcado pela consolidação de novas políticas regionais e pela expansão da visibilidade do setor.
Estar em dia com o credenciamento do CRT é a forma mais segura de acompanhar essas mudanças e se posicionar na vanguarda da profissão.
Credencie-se ou renove seu registro e participe do movimento de valorização profissional que está moldando o futuro da Terapia Holística no Brasil.
3 passos para o terapeuta se preparar para 2026
- Renove seu credenciamento no CRT e mantenha seus dados atualizados.
- Reveja sua comunicação profissional assegure-se de que seus materiais e redes sociais sigam as diretrizes éticas.
- Atualize-se sobre as NTSVs e boas práticas aplicáveis à sua área de atuação.