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Os Feriados Ajudam ou Atrapalham ?

Os feriados também são de dupla interpretação para os profissionais: os assalariados, pulam felizes como “coelhos” da Páscoa (este era o feriado no momento em que este artigo foi escrito…), já que não trabalham e ainda assim, recebem… já os patrões, profissionais liberais e autônomos em geral, sentem-se “pagando o pato”, pois deixam de receber seus Clientes e, por consequência, tem que lidar com esta redução de sua justa receita. O Marketing, que é A Arte de Atrair, Conquistar, Manter e Encantar sua Clientela, nos traz o conceito denominado PERECIBILIDADE: muitos tipos de produtos podem ser armazenados e acumulados para consumo posterior, caso a demanda caia, sem alteração significativa de seu valor (às vezes, até aumenta de preço com o tempo…). Em contraponto, a prestação de serviços (que é o caso da Terapia Holística…) tem seu valor gerado no ato de sua prestação, “desaparecendo”, por exemplo, se o Cliente faltar (que é o que comumente acontece nos períodos de “feriados”…). Não há como “armazenar” atendimentos para consumo posterior, já que exigem tempo e presença do profissional, o que implica também que, mesmo na hipótese de grande procura, existe a limitação física quanto à quantidade de atendimentos possíveis.

Existe alguns procedimentos adotáveis que diminuem as sequelas para os casos onde o Cliente falta às consultas. É perfeitamente ético, desde que previamente acordado entre as partes, que o profissional seja remunerado neste casos.

Por exemplo, na Psicanálise, é procedimento padrão, já que faltar às consultas pode ser uma resistência a certas etapas da terapia e se as ausências não fossem sequer cobradas, funcionaria como um estímulo para que isso se ampliasse. Já na Terapia em Estética, existe uma certa tradição à condescendência quanto a isso. O CRT – Conselho de Auto Regulamentação da Terapia Holística possui modelos de contratos, que podem ser verbais ou escritos, inclusive nas próprios impressos de divulgação ao Cliente, onde se estabelecem as regras que podem ser tantos extremas (“faltou, pagou”), quanto “meio termo” (define-se as condições para que as faltas sejam ou não cobradas).
 

Outra alternativa interessante para manter receitas durantes os períodos de feriados é de ministrar CURSOS nestas datas, aproveitando justamente que os demais profissionais (“alunos” potenciais…) estarão com tempo livre (feriados => sem atendimento de consultório…) e poderão aproveitar o momento para reciclar seus conhecimentos.

 

O caso real a seguir refere-se ao Carnaval, mas igualmente pode ser transposto aos demais feriados:

 

Contando “causos”: muitos colegas “desperdiçam” o Carnaval… Já por vários anos tive bons retornos nestes períodos, organizando “cursos rápidos” para grupos originários de outros Estados, que aproveitavam para viajar e se reciclar nestes momentos de pouco movimento em seus consultórios. Também já auferi bons rendimentos (além de hospedagem “cinco estrelas”) organizando atividades terapêuticas em grupos a hóspedes de hotéis de luxo, mais interessados em suas qualidades de vida do que em exercitar-se com as danças carnavalescas.

Este artigo baseou-se no livro:

MARKETING – Para Consultórios de Terapia Holística
Estratégias Essenciais para Conquistar, Manter e Encantar sua Clientela Autor: Henrique Vieira Filho